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Mostrando postagens de março, 2011

FDA aprova o Benlysta (belimumab)

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FDA aprova o Benlysta (belimumab) para tratamento do lúpus eritematoso ativo O Benlysta (belimumab) é o primeiro medicamento para tratamento do lúpus aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) em 56 anos. Ele está aprovado para pacientes com lúpus eritematoso ativo, com auto- anticorpos positivos, que estejam recebendo terapia padrão, incluindo corticosteroides, antimaláricos, imunossupressores e anti-inflamatórios não hormonais. O Benlysta (belimumab) é injetado diretamente na veia (infusão intravenosa) e é o primeiro inibidor do estimulador do linfócito B ( BLyS ). O BLyS assegura a sobrevivência do linfócito B, a célula branca do sangue que produz anticorpos . O Benlysta pode reduzir o número de linfócitos B em pessoas com lúpus. Dois estudos clínicos envolvendo 1.684 pacientes com lúpus demonstraram a segurança e a efetividade do Benlysta. Os pacientes receberam a medicação associada à terapia padrão ou placebo associado à terapia padrão. Foram excluídos do estudo aque

Mitos e fatos em Reumatologia

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Mitos & Fatos em Reumatologia Mito – “Reumatismo é doença de velho”. Fato – Em primeiro lugar o termo “reumatismo” é um termo popular consagrado para se referir a alguma das muitas doenças que podem ter manifestações no sistema músculo esquelético. Além disso estas doenças podem ocorrer em qualquer faixa etária. Mito – “Reumatismo ataca no frio”. Fato – O ambiente mais frio apenas aumenta a sensibilidade e a percepção dolorosa levando o paciente a acreditar que a doença “atacou” por causa do frio. Mito – “Reumatismo no sangue”. Fato – Este é uma expressão criada há muitos anos pelos próprios médicos para aqueles pacientes com dor e alguma alteração nos exames laboratoriais (“exames de sangue”) sem que necessariamente houvesse doença. Mito – “Exames para reumatismo”. Fato – O termo “reumatismo” é vago como já foi mencionado acima. Os exames, quando solicitados, levam em consideração a queixa e o exame físico de cada paciente. A grande maioria deles é inespecífica e

Proteinúria

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PROTEINÚRIA Sinônimo: albumina na urina O que é? A albumina é uma proteína do nosso plasma produzida pelo fígado, sendo o resultado do metabolismo dos alimentos protéicos (carne, ovos, leite, queijo). A taxa normal de albumina no plasma é de 3,5 a 4,5g/dl. Ela é fundamental para conservar o estado nutricional e manter os líquidos circulando dentro dos vasos. A excreção de albumina na urina (proteinúria) é uma importante alteração pela qual as doenças renais se manifestam. Isso mostra a importância da conservação das proteínas do sangue pelo rim. Sem a albumina, a água que circula nos vasos se infiltra pelos tecidos formando o edema . O edema é uma complicação da queda da albumina perdida pelo rim doente. Origens A proteinúria tem quatro origens: a primeira é de origem glomerular. São as proteínas de peso molecular normal, como albumina, transferrina, gamaglobulinas (IgG, IgA), microglobulinas e outras que passam pela membrana filtrante do glomérulo. Quando esta membrana está alterada,

O Lupus nas Mulheres

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O Lupus nas Mulheres 90% dos pacientes de Lupus são mulheres, entre 15 e 40 anos de idade. Por isso, o Lupus parece ter alguma associação com o estrógeno, um hormônio produzido pelas mulheres em seus anos reprodutivos. Experiências com camundongos revelaram que o estrógeno tem um efeito acelerador da doença. Fêmeas que tiveram seus ovários retirados antes da puberdade, e que receberam altas doses de hormônio masculino, tiveram a doença menos intensa. E aqueles que receberam altas doses de estrógeno, tiveram a doença exacerbada. Os estrógenos provavelmente aumentam a produção de anticorpo anti-DNA, dentre outras consequências. http://www.portaleducacao.com.br/fisioterapia/artigos/5715/lupus-eritematoso-sistemico-les   A ligação da hormonal o lúpus ocorre com mais freqüência nas mulheres em idade fértil, e os surtos ocorrem frequentemente durante a menstruação , alguns pesquisadores têm tentado descobrir a ligação entre o lúpus e hormônios sexuais, principalme

Remédio para Lupus

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Remédio para lúpus pode ser primeiro fruto do projeto Genoma Humano O projeto Genoma Humano, que busca conhecer os detalhes de nossa composição genética, ficou pronto em 2003, depois de 13 anos de esforço cooperativo científico internacional. Com o anúncio dessa descoberta, veio a expectativa de que daí sairiam novos medicamentos e, quem sabe, a cura de várias doenças. Mas o final do sequenciamento dos nossos genes foi o início de uma nova fase de estudos, onde o papel das sequência de genes e suas interações podem ser conhecidas. Com o passar dos anos, o público pode perceber o que os cientistas já sabem há muito tempo: de uma descoberta de ciência básica até que surja uma aplicação prática podem se passar anos. Agora, em 2009, com publicação dos resultados promissores da pesquisa em humanos de um novo medicamento para o lúpus, podemos estar chegando perto daquele que será o primeiro produto nascido do projeto Genoma Humano. O lúpus eritematoso é uma doença autoimune, ou seja,
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Mulheres com mais escolaridade lidam melhor com doenças Escolaridade tem efeito positivo sobre bem-estar psicológico As mulheres com maior nível de educação lidam melhor com a doença do que as que são menos escolarizadas, segundo indica um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento da investigadora Margarida Figueiredo Braga, do Serviço de Psicologia Médica da FMUP, este trabalho permitiu avaliar uma amostra de 31 mulheres saudáveis, outras 31 com depressão e 38 com lúpus, com idades compreendidas entre os 20 e os 70 anos. O lúpus é uma doença crónica do sistema imunitário que afecta mais o sexo feminino e que está associada ao aparecimento de patologias psiquiátricas. Por isso, foi usado como modelo de investigação pela autora. Os resultados demonstraram que a escolaridade tem um efeito claramente positivo sobre o bem-estar psicológico das doentes, reduzindo o sofrimento psicológico. As pacientes deprimid