A TROCANTERITE
A trocanterite pode afectar qualquer pessoa, embora seja mais comum nas
mulheres e nas pessoas de meia-idade ou mais idosas e afecta as mulheres
cerca de quatro vezes mais do que os homens
A Trocanterite é também uma das lesões receorrentes na corrida. É um
síndrome doloroso ao nível do grande trocanter, com dor localizada na
face externa da anca, normalmente com irradiação pelo membro inferior,
razão pela qual pode confundir-se com uma dor ciática. Este quadro é também conhecido como bursite trocantérica ou síndrome doloroso do grande trocanter.
O grande trocanter é uma saliência localizada na porção superior do fémur onde se inserem músculos essenciais para o funcionamento da articulação da anca. Este grande trocanter apresenta uma bursa (estrutura gelatinosa em forma de saco que contém um fluido), que funciona como almofada entre os ossos e os tecidos vizinhos (tendões, músculos) reduzindo a fricção que ocorre entre os músculos e os ossos quando os músculos se contraem, que pode sofrer inflamação, originado este quadro.
A trocanterite pode resultar de outras causas que não a inflamação da bursa trocantérica. Pode ter origem nos tendões ou músculos vizinhos (médio e pequeno glúteo, entre outros) e pode ter causas muito diversas, sendo a mais frequente a sobrecarga mecânica.
A trocanterite pode afectar qualquer pessoa, embora seja mais comum nas mulheres e nas pessoas de meia-idade ou mais idosas e afecta as mulheres cerca de quatro vezes mais do que os homens.
Os factores de risco mais comuns são as lesões por excesso de uso com movimentos repetitivos, como correr, subir escadas, andar de bicicleta ou estar de pé longos períodos de tempo, excesso de peso ou falta de condição física em geral. No que se refere a actividades desportivas, a corrida é o que mais associa a este quadro, sobretudo quando se introduzem novos esquemas de exercício. Uma queda sobre a anca, bater com a anca contra uma superfície saliente ou permanecer deitado muito tempo sobre um dos lados do corpo podem também causar trocanterites.
Outras condições podem levar a esta situação como as lesões da coluna (escoliose, artrite da coluna lombar), uma assimetria no comprimento entre as duas pernas, a artrite reumatóide, a fibromialgia cirurgias anteriores (prótese da anca), esporões ósseos ou depósitos de cálcio que se formam dentro dos tendões que se inserem no grande trocanter são outras possíveis causas de trocanterite.
Os sintomas mais comuns são a dor a nível da face externa da anca, descendo ao longo da coxa. Nas fases iniciais, a dor é mais aguda, localizada e intensa e, posteriormente, torna-se mais difusa. A dor da trocanterite acentua-se com o movimento e quando se exerce pressão sobre a anca.
Esta dor tende a piorar durante a noite, quando se deita sobre a anca afectada, e quando se tenta levantar de uma cadeira depois de ter estado sentado algum tempo. Pode ainda piorar após caminhadas longas ou após a subida de escadas. Tende a aliviar com o repouso e gelo.
É realmente importante evitar as actividades que agravam os sintomas. O tratamento, consiste na alteração da actividade física, no uso de anti-inflamatórios não esteróides, gelo local e exercícios que permitam melhorar a condição dos músculos e tendões. A fisioterapia, com tratamentos locais também é muito eficaz.
Pode ser necessário complementar este tratamento com uma injecção na bursa de anestésico local e de um corticosteróide (infiltração). Se a primeira injecção não resultar, ela pode ser repetida uma ou duas vezes, com intervalo de algumas semanas.
A prevenção desta condição passa pela identificação dos comportamentos e actividades que aumentam a inflamação, de modo a que possam ser evitados. É essencial um aquecimento adequado principalmente dos músculos da coxa antes de se iniciar actividade física, manter a condição física, boa flexibilidade, controlar o peso e o uso de calçado adequado.
Caso sinta qualquer sintomatoligia semelhante, não hexite em contactar o seu Fisioterapeuta ou médico especialista.
O grande trocanter é uma saliência localizada na porção superior do fémur onde se inserem músculos essenciais para o funcionamento da articulação da anca. Este grande trocanter apresenta uma bursa (estrutura gelatinosa em forma de saco que contém um fluido), que funciona como almofada entre os ossos e os tecidos vizinhos (tendões, músculos) reduzindo a fricção que ocorre entre os músculos e os ossos quando os músculos se contraem, que pode sofrer inflamação, originado este quadro.
A trocanterite pode resultar de outras causas que não a inflamação da bursa trocantérica. Pode ter origem nos tendões ou músculos vizinhos (médio e pequeno glúteo, entre outros) e pode ter causas muito diversas, sendo a mais frequente a sobrecarga mecânica.
A trocanterite pode afectar qualquer pessoa, embora seja mais comum nas mulheres e nas pessoas de meia-idade ou mais idosas e afecta as mulheres cerca de quatro vezes mais do que os homens.
Os factores de risco mais comuns são as lesões por excesso de uso com movimentos repetitivos, como correr, subir escadas, andar de bicicleta ou estar de pé longos períodos de tempo, excesso de peso ou falta de condição física em geral. No que se refere a actividades desportivas, a corrida é o que mais associa a este quadro, sobretudo quando se introduzem novos esquemas de exercício. Uma queda sobre a anca, bater com a anca contra uma superfície saliente ou permanecer deitado muito tempo sobre um dos lados do corpo podem também causar trocanterites.
Outras condições podem levar a esta situação como as lesões da coluna (escoliose, artrite da coluna lombar), uma assimetria no comprimento entre as duas pernas, a artrite reumatóide, a fibromialgia cirurgias anteriores (prótese da anca), esporões ósseos ou depósitos de cálcio que se formam dentro dos tendões que se inserem no grande trocanter são outras possíveis causas de trocanterite.
Os sintomas mais comuns são a dor a nível da face externa da anca, descendo ao longo da coxa. Nas fases iniciais, a dor é mais aguda, localizada e intensa e, posteriormente, torna-se mais difusa. A dor da trocanterite acentua-se com o movimento e quando se exerce pressão sobre a anca.
Esta dor tende a piorar durante a noite, quando se deita sobre a anca afectada, e quando se tenta levantar de uma cadeira depois de ter estado sentado algum tempo. Pode ainda piorar após caminhadas longas ou após a subida de escadas. Tende a aliviar com o repouso e gelo.
É realmente importante evitar as actividades que agravam os sintomas. O tratamento, consiste na alteração da actividade física, no uso de anti-inflamatórios não esteróides, gelo local e exercícios que permitam melhorar a condição dos músculos e tendões. A fisioterapia, com tratamentos locais também é muito eficaz.
Pode ser necessário complementar este tratamento com uma injecção na bursa de anestésico local e de um corticosteróide (infiltração). Se a primeira injecção não resultar, ela pode ser repetida uma ou duas vezes, com intervalo de algumas semanas.
A prevenção desta condição passa pela identificação dos comportamentos e actividades que aumentam a inflamação, de modo a que possam ser evitados. É essencial um aquecimento adequado principalmente dos músculos da coxa antes de se iniciar actividade física, manter a condição física, boa flexibilidade, controlar o peso e o uso de calçado adequado.
Caso sinta qualquer sintomatoligia semelhante, não hexite em contactar o seu Fisioterapeuta ou médico especialista.
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