Lúpus e o Fígado
Lúpus e seus órgãos mais afetados:
Fígado:
O envolvimento do fígado nos casos de LES é, com freqüência, uma complicação muito mal compreendida da doença. O fígado pode ser afetado como resultado do próprio lúpus, bem como pelos medicamentos usados para tratar inflamações causadas por ele. Existe ainda, uma doença inflamatória específica do fígado, relacionada ao LES, chamada hepatite lúpica. Este artigo vai tentar esclarecer o que o termo "lúpus no fígado" realmente significa.
O lúpus pode afetar o fígado das várias maneiras delineadas abaixo:
• O AUMENTO DO VOLUME DO FÍGADO, ou hepatomegalia, é encontrado em 10% dos pacientes com LES. O fígado é raramente tenro e macio, a não ser que o aumento do seu volume seja tão grande que a cápsula (ou capa) do órgão estique. As causas mais comuns para aumento do volume do fígado incluem a hepatite lúpica, falência cardíaca e cirrose.
• ICTERÍCIA, onde a pessoa fica com um tom amarelado na pele, é encontrada em 1-4% dos pacientes com LES. Manifestada pelos altos níveis de bilirrubina (responsáveis pela pigmentação), a icterícia é resultado de uma anemia hemolítica auto-imune, hepatite virótica, cirrose ou obstrução do canal da bile, Ocasionalmente, certos medicamentos incluindo antiinflamatórios não-esteróides e azatioprina podem causar icterícia.
• VASCULITE HEPÁTICA, ou inflamação das pequenas e médias artérias do fígado, é extremamente rara e é notada em um para cada mil pacientes com lúpus. Responde bem a corticóides.
• SÍNDROME DE BUDD-CHIARI (que é muito rara) resulta de um coágulo sangüíneo na veia porta, que drena materiais do fígado. Paciente LES com anti-coagulante lúpico, anti-cardiolipina ou síndrome anti-fosfolipídio parecem os únicos a apresentar risco de desenvolver esses coágulos. Adicionalmente, coágulos nas artérias hepáticas também podem ocorrer. Sem tratamento, a síndrome de Budd-Chiari pode levar à ascite, hipertensão portal e falência hepática. O mais indicado tratamento para a síndrome de budd-Chiari é o uso de anti-coagulantes (afinamento do sangue).
• ASCITE é um termo que designa o acúmulo de líquido na cavidade abdominal, líquido esse produzido pelo peritônio, a membrana serosa que reveste internamente a cavidade abdominal. Normalmente associada com a serosite (ou líquido similar produzido pela pleura ou pericárdio, que limita os pulmões e o coração), a ascite causa inchaço no abdômen sendo notada em 10% dos pacientes com LES. Usualmente é um reflexo da atividade da doença, podendo apresentar dor ou não e sendo confundido com um "abdômen cirúrgico" levando a uma cirurgia desnecessária. Se uma infecção for descartada, a ascite é tratada com medicamentos antiinflamatórios, diurese suave e, EXAMES ANORMAIS DAS FUNÇÕES HEPÁTICAS podem ser encontrados em 30-60% dos pacientes com LES. Avaliações das enzimas sangüíneas incluídas em testes de rotina como o AST(também chamadoTGP), ALT(também chamado TGO), fosfatos alcalinos e o GGT, podem dar um pouco acima do normal como resultado de uma variedade de mecanismos. Primeiramente, quase todos os agentes antiinflamatórios não-esteróides, bem como a aspirina, podem elevar essas enzimas, e o paciente lúpico parece ser particularmente suscetível a isso. Essa pequenas anormalidades são comuns e de poucas conseqüências, a menos que apresentem um resultado pelo menos três vezes maior que o normal. O lúpus ativo também pode elevar o nível dessas enzimas. A maioria dos não-esteróides pode ser cortada por uma semana ou duas e os níveis dessas enzimas re-checados.
A definição atual mais usada como critério para se diagnosticar uma hepatite auto imune são:
• patologia do fígado que é formada por hepatite crônica ativa
• ausência de evidências do vírus da hepatite tipo A,B ou C
• exames ANA e de células LE positivos
Os sintomas variam de febres, dores nas juntas, mal-estar e perda de apetite sejam comuns (bem como, icterícia com coceira), De 30 a 60% dos pacientes com "hepatite auto-imune", que é o termousado, também apresentam anticorpos para anti músculo liso ou mitocondria (AML ou SMA).
Ela pode responder bem ao uso de prednisona, esteróides, alfa-interferon e azatioprina..
Baço:
Cerca de 10% das pessoas com Lúpus desenvolvem baço dilatado o que pode causar problemas de coagulação e queda de plaquetas.
Algumas pesquisas sugerem que o baço pode até ter um papel causal no LES. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego descobriram que certos anticorpos produzidos no baço pode causar lúpus e seus sintomas.
IMPORTANTE: Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
Fígado:
O envolvimento do fígado nos casos de LES é, com freqüência, uma complicação muito mal compreendida da doença. O fígado pode ser afetado como resultado do próprio lúpus, bem como pelos medicamentos usados para tratar inflamações causadas por ele. Existe ainda, uma doença inflamatória específica do fígado, relacionada ao LES, chamada hepatite lúpica. Este artigo vai tentar esclarecer o que o termo "lúpus no fígado" realmente significa.
O lúpus pode afetar o fígado das várias maneiras delineadas abaixo:
• O AUMENTO DO VOLUME DO FÍGADO, ou hepatomegalia, é encontrado em 10% dos pacientes com LES. O fígado é raramente tenro e macio, a não ser que o aumento do seu volume seja tão grande que a cápsula (ou capa) do órgão estique. As causas mais comuns para aumento do volume do fígado incluem a hepatite lúpica, falência cardíaca e cirrose.
• ICTERÍCIA, onde a pessoa fica com um tom amarelado na pele, é encontrada em 1-4% dos pacientes com LES. Manifestada pelos altos níveis de bilirrubina (responsáveis pela pigmentação), a icterícia é resultado de uma anemia hemolítica auto-imune, hepatite virótica, cirrose ou obstrução do canal da bile, Ocasionalmente, certos medicamentos incluindo antiinflamatórios não-esteróides e azatioprina podem causar icterícia.
• VASCULITE HEPÁTICA, ou inflamação das pequenas e médias artérias do fígado, é extremamente rara e é notada em um para cada mil pacientes com lúpus. Responde bem a corticóides.
• SÍNDROME DE BUDD-CHIARI (que é muito rara) resulta de um coágulo sangüíneo na veia porta, que drena materiais do fígado. Paciente LES com anti-coagulante lúpico, anti-cardiolipina ou síndrome anti-fosfolipídio parecem os únicos a apresentar risco de desenvolver esses coágulos. Adicionalmente, coágulos nas artérias hepáticas também podem ocorrer. Sem tratamento, a síndrome de Budd-Chiari pode levar à ascite, hipertensão portal e falência hepática. O mais indicado tratamento para a síndrome de budd-Chiari é o uso de anti-coagulantes (afinamento do sangue).
• ASCITE é um termo que designa o acúmulo de líquido na cavidade abdominal, líquido esse produzido pelo peritônio, a membrana serosa que reveste internamente a cavidade abdominal. Normalmente associada com a serosite (ou líquido similar produzido pela pleura ou pericárdio, que limita os pulmões e o coração), a ascite causa inchaço no abdômen sendo notada em 10% dos pacientes com LES. Usualmente é um reflexo da atividade da doença, podendo apresentar dor ou não e sendo confundido com um "abdômen cirúrgico" levando a uma cirurgia desnecessária. Se uma infecção for descartada, a ascite é tratada com medicamentos antiinflamatórios, diurese suave e, EXAMES ANORMAIS DAS FUNÇÕES HEPÁTICAS podem ser encontrados em 30-60% dos pacientes com LES. Avaliações das enzimas sangüíneas incluídas em testes de rotina como o AST(também chamadoTGP), ALT(também chamado TGO), fosfatos alcalinos e o GGT, podem dar um pouco acima do normal como resultado de uma variedade de mecanismos. Primeiramente, quase todos os agentes antiinflamatórios não-esteróides, bem como a aspirina, podem elevar essas enzimas, e o paciente lúpico parece ser particularmente suscetível a isso. Essa pequenas anormalidades são comuns e de poucas conseqüências, a menos que apresentem um resultado pelo menos três vezes maior que o normal. O lúpus ativo também pode elevar o nível dessas enzimas. A maioria dos não-esteróides pode ser cortada por uma semana ou duas e os níveis dessas enzimas re-checados.
A definição atual mais usada como critério para se diagnosticar uma hepatite auto imune são:
• patologia do fígado que é formada por hepatite crônica ativa
• ausência de evidências do vírus da hepatite tipo A,B ou C
• exames ANA e de células LE positivos
Os sintomas variam de febres, dores nas juntas, mal-estar e perda de apetite sejam comuns (bem como, icterícia com coceira), De 30 a 60% dos pacientes com "hepatite auto-imune", que é o termousado, também apresentam anticorpos para anti músculo liso ou mitocondria (AML ou SMA).
Ela pode responder bem ao uso de prednisona, esteróides, alfa-interferon e azatioprina..
Baço:
Cerca de 10% das pessoas com Lúpus desenvolvem baço dilatado o que pode causar problemas de coagulação e queda de plaquetas.
Algumas pesquisas sugerem que o baço pode até ter um papel causal no LES. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego descobriram que certos anticorpos produzidos no baço pode causar lúpus e seus sintomas.
IMPORTANTE: Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.
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